No desesperado cais de sempre, espero-te;
no horizonte, prenhe de futuro(!), vejo em tela funda cinescópio de vida.
O vento sopra... cheiro-te,
a tua presença insinua-se-me.
Os raios da aurora violácea dardejam, o mundo torna-se redondo!
No infinito, desenhos de luz fazem esquiços fugazes de felicidade,
a que se foi... a que passamos...
a que se foi... a que passamos...
E tu? ... continuas ali, ao longe...
Não voltas, eu sei... sempre o soube, sempre...
... Com(n)tudo... continuo à tua espera!
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