Teço as palavras que das mãos nascem
- fios
e nos olhos fixo sentido
ao caminho singular no branco leito,
olhando as estrelas... ursas, cães, peixes,
corvos, pombas, baleias, mitos, raro cruzeiro
e no regaço torço, em nós cegos
os dedos ansiosos
do desassossego urgente do tempo:
Serão rosas, serão rosas senhora!