sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
A metamorfose da monarca...
A casa dorme.
Em silêncio vagueio pelos corredores da alma.
Assalta-me a mente, os trabalhos e os dias
em epopeia árdua, luto com as palavras que
brotam, nascem, queimam...
preciso soltá-las, libertá-las, fazê-las nascer
tomarem forma, deixá-las voar...
Escrever, agora, tornou-se urgente, necessário.
As ideias fervilham, impõem-se... não sei se a loucura me invade...
Sofro? não,
somente a espera foi longa, talvez não vá a tempo...
mas a possibilidade de ser, de criar está cá dentro... tardou a chegar?
Eu, talvez, não tenha aberto a porta mais cedo.
Medo? sim de mim!
E as ausências...cada vez mais sinto-as, com a carne...
Fazem-me falta os abraços, o olhar, o estarem presentes...
São já alguns os que me acompanham em espírito e, os outros...
aqui, presentes-ausentes nesta fogueira que consome entranhas, sossegos e paz,
onde o perto por vezes é longe, e a solidão grassa num bando de gente,
não conseguem esquecer a falta.
Saudades...
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