a lua nasce no céu estrelado, a coruja pia no alto da noite...
enrolo braços e pernas...a cabeça...
no peito algemado, o coração bate num açoite forçado a existir,
a bater penas na solidão que a vida aponta...
a compasso...
o tempo da noite marca a vigia alerta... dias que despontam
para e de novo... despir a carapaça...
estremunhados os membros ganham forma
pintando a rotina no rosto que ainda dorme
deixando os olhos vagos, ancorados firmemente no sonho...
ausentes, tão ausentes...
de novo o compasso.... a passo das horas...o dia
torço as mãos, embrulho o sorriso, dou o flanco... remoo...
outra vez... a noite... a compasso
no peito algemado, o coração bate num açoite forçado a existir,
a bater penas na solidão que a vida aponta...
enrolo braços e pernas... a cabeça...
a lua nasce no céu estrelado, a coruja pia no alto da noite...