sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Ponto de Fuga


O Tempo urge e corre!

- Ao longe uma imagem de mim vagueia inerte no plano.
Estraçalha farripas de sangue que escorrem 
em lágrimas rasgando a carne quente.

Fugaz labareda que lambe!
Gotas de água que brotam da  fenda profunda no abismo, 
que lavra e sulca gretas de dor.

O espaço rasga e fere!
O silêncio mata! Jaz!

A morte obscena levanta o véu.
Diáfana encruzilhada - devir eloquente, profano, amigo 
- portal espectro de sombra negra que oculta.

- Contra o Tempo!

Imerge a alma. Esquiço fugaz de esperança.
A imanência do ser jorra, nasce e imerge em pranto...

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