Ás vezes gostava de ser
do tamanho do mundo
com um coração prenhe de dar,
de aconchegar no meu peito
a dor que trespassa e fere.
Ás vezes gostava de me fazer vento
e soprar na brisa
o alívio de ser, soltando
o cabelo como raios de luz cintilantes.
Por vezes, recolho-me
na imensidão de mim e perco-me,
fugindo em cada recanto retorcido
e estreito, onde
por vezes é difícil ficar lá...
Choro, rio, sofro e amo, sou afinal
mortal ...
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