Desculpa-me, pai das minhas palavras,
a luz baça que as alumia, que
cavalgam o meu peito sem rédeas
e sem freio, furando as entranhas
aonde as escondo.
Em tropel as solto, em fórmulas mágicas
de sentido, com sentidos e sem eles,
anátemas de sentimentos, topos de tudo,
amálgama de signos e de nada.
Largo-as! Correm livres, sem retorno.
Órficas...
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