terça-feira, 20 de outubro de 2015
Da escrita
Por vezes, basta um olhar,um objecto, um termo, uma expressão,
para, numa verve tímida, inscrever no puro branco do papel
palavras que me assaltam e me obrigam a esculpi-las à mão.
E no absurdo de escrever, nascem histórias, sentimentos, criaturas, ficções
e um eu e um outro, que me espia, copia, senta-se ao meu colo
e ensaia gritos sem ruído mas com assinatura.
- Está tudo bem contigo?
-Sim. São só memórias que se vêem ao espelho!
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