quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A máquina do meu mundo...

 
 
Em plena época de defeso, o quotidiano, agora, ficou diferente.
Chego a casa mais cedo e encontro uma casa à minha espera, de braços abertos.
Não que nos outros dias não o faça, apenas não lhe  ligo ao piscar de olhos que me deita.
  E transformo-me em Luísa, Ofélia,  Ramsay, Macnamara e,  por fim, Afrodite.
Sou uma mulher de muitos ofícios a tentar zelar para que a engrenagem da máquina do meu mundo não emperre. Só me falta o bigode... 
Viva os tempos modernos!