Todos os dias te entrego em desalinho
o corpo de olhos fechados
galgando açudes, planaltos, margens,
paisagem escura ao peito
entre raízes, troncos e copas caducas
à procura de âncora na luz do teu sorriso
no calor dos teus braços
que me sustêm e prendem ao leito para
por fim confiares-me ao mar, meu destino.
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