Deslizas pelos dedos
e eu, sem querer, pressinto o abandono
de me morreres nas mãos
Espantas-me os medos...
(pensamento a esmo, desenfreado catavento
sem dono...pasmo e loucura)
e eu, a morrer,
solto a tinta escura
marca absoluta em desalinho assombro
e amarro vivo um atilho à penumbra.
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